Maçonaria: Sociedade Secreta Perseguida?

Maçonaria: Sociedade Secreta Perseguida?

Em dezembro de 1784, Mozart foi admitido numa pequena loja maçônica vienense conhecida por Beneficiência e mais tarde integrada na loja principal da capital, A Nova Esperança Coroada. Com as suas origens remontando à liga medieval dos canteiros e construtores de catedrais, a Associação dos Pedreiros-Livres, ou Maçonaria, foi aberta a outras profissões no princípio do século XVIII e rapidamente se espalhou por toda a Europa...

O simbolo maçonico

No tempo de Mozart, a qualidade de membro desta fechada organização intelectual era um reconhecimento do êxito e uma honra muito apreciada. O jovem compositor particiapava entusiásticamente nos rituais maçônicos, compondo músicas para as suas cerimônias secretas. Numa carta de 1787 ao pai, confessava que a sua filiação o ajudara a dominar o mêdo da morte.

Mas a sociedade secreta foi atacada primeiro pela Igreja Católica Romana e depois por governantes autocráticos como o Imperador Jose II, da Áustria, que via com alarme o seu crescente poder e pediu à polícia austríaca que observasse suas atividades. A última ópera de Mozart, "A Flauta Mágica", teve como objetivo homenagear e defender a perseguida organização.

Nos Estados Unicos, a Maçonaria foi igualmente popular, contando-se entre os seus primeiros membros George Washington e Benjamin Franklyn. O desaparecimento misterioso, em 1826, de um nova-iorquino, William Morgan, que divulgara segredos da sua loja, levou a uma investigação que revelou que muitos detentoes de cargos públicos estatais eram maçons. Na sequência da reação a esta situação, um partido político antimaçônico elegeu um ou dois governadores e nomeou candidatos presidencias em 1832 e 1836.

Gostaria de registrar o nome de Antonio Salieiri, nomeado compositor da corte de José II em 1774, aos 24 anos de idade. Esse extraordinário compositor e mestre de Beethoven, Shubert e Franz Liszt, pouco ou nada é lembrado e dificilmente ou nunca tem suas melodias tocadas ou estudadas. Havia uma grande inveja de Salieir em relação a Mozart. Entendia ele e reconhecia a genialidade de Mozart que, por sua vez, não escondia seu desprezo pelo compositor da corte.

Claro que Wolfgang Amadeus Mozart era um gênio e não tem como compará-lo com Antonio Salieri e sua obra em muito era superior em qualidade e genialidade. Tanto que hoje se conhece mais a obra de Mozart do que a obra musical de Antonio Salieri. Mas isso é uma opinião particular minha. Até porque, gosto mesmo mais das composições de Wolfgang Amadeus Mozart do que as obras de Antonio Salieri. Pode haver controvérsia nos círculos dos estudiosos do tema quanto a quem é superior a quem nesta história toda.. Que eles se manifestem… Todavia, Salieri estava muito longe da mediocridade a que os roteiristas o colocaram perante a história. Muito menos culpado pela morte do jovem compositor.
 
Provavelmente deveria haver uma certa rivalidade entre ambos e com outros músicos da época para ficar nas “graças” do Imperador e manter-se na corte e assim fazer mais sucesso com o público e assim lotar os teatros e tudo mais. Não esqueçamos que o público da época (e não só os que circulavam nos corredores e salões dos palácios) cantarolavam músicas clássicas como hoje a juventude cantarola as músicas dos sertanejos universitários. Putz, que inveja daqueles tempos e que diferença de qualidade musical. Eu confesso que preferiria ter vivido naquele tempo e circular pelas ruas a assoviar composições de Mozart. Mas isso também é outra história e provavelmente haverá controvérsias… De qualquer forma é preciso colocar Antonio Salieri no pódio dos grandes músicos clássicos já que ele tinha talento para tanto e compôs inúmeras peças entre óperas, sinfonias e música sacra. No youtube existem inúmeras obras deste grande compositor que podem ser apreciadas. 

Fonte: Conspirações

Obrigado